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Tão grande salvação: é melhor atentarmos!

Deus não enviou seu filho ao mundo tendo somente em vista livrar as pessoas do inferno, mas seu anseio maior era de comprar para si homens e mulheres de todos os povos tribos, línguas e nações, tê-los todos em sua presença, por toda a eternidade.

 Se Deus quisesse apenas livrar o homem das chamas eternas, sem nunca ter desejado compartilhar com ele os tesouros celestiais e eternos, não haveria razão alguma para o ter criado. Porém, a Bíblia nos revela que Deus ama de tal maneira o homem por Ele criado, que Ele o quer pertinho de si, eternamente em sua presença.  Para tal, o Criador elaborou um engenhoso plano e pagou integramente custo de sua execução.

Entendendo este princípio, nós podemos começar a entender porque o autor aos Hebreus se refere a este plano, chamando-o tão grande salvação. Ele não estava se referindo ao tamanho ou comparando-o a algum outro plano, como se houvesse outros meios de salvação. Porém, ele faz alusão ao aspecto singular e perfeito do plano divino. O plano é infalível, a execução é perfeita, o resultado é garantido e os benefícios são múltiplos.

Lamentável assistirmos boa parte da igreja sucumbindo diante do mundo. Por não se entregarem totalmente ao Senhor, muitos não desfrutam de todos os benefícios deste maravilhoso plano. Desejam mais serem livres do inferno do que ir gozar a eternidade na presença do Pai; querem ser libertos dos males do mundo presente, mas querem desfrutar da efêmera glória por este oferecida; professam fé no Cristo ressurreto e nas Escrituras como a palavra do Deus vivo, mas suas obras dão indicativo de morte espiritual.

Todavia nos alegramos em Cristo, pois observamos outra parte sendo rica e poderosamente abençoada. Passam por lutas e enfrentam adversidades, mas eles permanecem firmes e em total submissão ao Espírito de Deus. Olham para os desafios como oportunidades de crescerem na fé. Entendem que aquele que iniciou a boa obra é fiel e perfeitamente capaz de conclui-la. Contado os dias, estes são encontrados fiéis, prevaleceram e venceram naquele que fortalece.

Amados irmãos, vamos atentar para esta tão grande salvação, pois ela vem devidamente acompanhada por uma insuperável e infalível garantia de sucesso. Nós fomos chamados para viver uma vida abundante em Cristo Jesus, o nosso Senhor. Se nós entrarmos por inteiro pela porta estreita e pisarmos com os dois pés o caminho apertado seremos vitoriosos sobre todas as coisas e a vida estará em nós todos os dias, por toda o sempre.

Pr André Dutra

Ameaçado? Então, pregue a palavra!

“Agora, Senhor, considera as ameaças deles e capacita os teus servos para anunciarem a tua palavra corajosamente. Estende a tua mão para curar e realizar sinais e maravilhas por meio do nome do teu santo servo Jesus.” Atos 4: 29-30

Quanto mais eu medito sobre esta passagem, mais eu sinto que precisamos mudar a estrutura da nossa oração. Observo uma diferença gritante entre o comportamento dos nossos irmãos do primeiro século e dos nossos irmãos de hoje. Enquanto nós vemos as ameaças como sendo dirigidas a nós, em grupos ou individualmente, aqueles viram as ameaças como dirigidas a Deus. 

Embora não tenham declarado de forma literal, a oração acima propõe nitidamente esta ideia. Nela, eles não pediram que os inimigos fossem mortos ou exonerados de seus cargos; não pediram que prevalecessem sobre eles ou fossem livres da perseguição. Ante as ameaças, eles pediram que pudessem pregar o Evangelho com ainda maior eficácia. O desejo deles não era de se livrarem ou de fugirem de uma situação, mas de aproveitá-la. 

Outro fator importante a ser considerado é que a visão deles era o crescimento do reino e não benefício pessoal ou do seu grupo. Fazendo-me lembrar de Mardoqueu e Ester, que durante a ameaça de extermínio do povo judeu, poderiam ter tentado apelar direta e secretamente ao rei Assuero, pois ocupavam posições privilegiadas. Porém escolheram se arriscar em favor da nação, e se colocarem como intercessores do povo, ou melhor dizendo, defensores do interesse particular do Senhor. 

Trazendo isso para os nossos dias, eu digo que é hora de encararmos o mundo como nos ensinam as Escrituras: “nossa luta não é contra carne”. Não lutamos por este mundo e nem pela nossa permanência nele. Lutamos pela nossa firmeza e constância na fé; lutamos pela salvação dos nossos familiares; lutamos pela expansão do reino e pela exaltação de Cristo Jesus. 

Esquecemos muito rápido que o Senhor é quem cuida de nós. Amamos o Salmo 46 e o 91, mas pouco desses salmos aplicamos em nosso viver diário, e pouco impacto tem eles em nossa perspectiva de futuro. Facilmente desesperamos quando treme a terra e rugem as águas; esmorecemos quando o mal chega a porta da nossa tenda ou quando ouvimos que mil caíram ao nosso lado. Deus é refúgio e socorro presente, e ninguém pode dar ordem para que isso mude. Ele é um esconderijo e fortaleza, e nenhuma força humana ou diabólica pode subjugá-Lo. 

Vamos nos achegar mais ao Senhor, pois certamente Ele se achegará a nós. O que precisamos é mais coragem e maior capacitação para anunciar o Evangelho de Cristo. Ao priorizarmos o Seu reino Ele cuidará de nós e estenderá Sua mão em nosso favor. Cura, sinais e maravilhas acontecerão. 

Não tema. O nome dele é JESUS, do hebraico Yeshua, que significa: JAVÉ SALVA! 

Pr André Dutra

 

 

Liberdade e obediência

Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: "Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará". ( João 8:31,32) 

Obviamente que o texto não se refere as “verdades” que o homens afirmam em seus discursos; nem se refere aos dogmas e axiomas formulados pelas mentes limitadas dos seres mortais. Por mais brilhantes que possam parecer, estas “verdades” não conseguem desvendar os mistérios que transcendem o visível e palpável mundo ao redor.

Paulo diz, em 2 Coríntios 13:8, que “nada podemos contra a verdade, só a favor dela”. Esta verdade sempre existiu e sempre existirá. Ela é imutável, incontestável e invencível. É sobre esta verdade que Jesus se referiu: a verdade eterna.  

Não nos basta conhecer sobre a verdade. Devemos conhecer a verdade, a qual se personificou na pessoa de Jesus Cristo. A palavra é a verdade e a verdade é a palavra. Quando João diz que a palavra (logos) se fez carne, ele estava declarando que a partir daquele momento foi dado ao homem o privilégio de conhecer a verdade. 

O versículo que trouxemos nos declara que o conhecimento da verdade tem o poder de nos tornar livres. Total e incondicionalmente livres. Porém devemos atentar para o fato de que este conhecimento não é apenas cognitivo (intelectual, teórico, memorizado). O verso 31 nos dá uma indicação clara de que este conhecimento é efetivado através de uma vida de devoção ao Senhor, ou seja, prático e existencial. É a resposta positiva ao chamado que o Mestre nos fez: “Se alguém quiser acompanhar-me (ser discípulo), negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me”. 

Os dois versículos apresentados são ligados pela conjunção aditiva “e”, que significa que o sentido completo do texto só é obtido quando lemos ambos juntos. Desta forma, poderíamos entende-lo assim: vocês serão livres, se vocês forem fiéis discipulos meus. Porque eu sou a verdade. 

Porque a igreja avança com tanta dificuldade? Porque tantas famílias cristãs estão sofrendo derrotas? Porque tantos homens sofrendo falência? Talvez a resposta esteja entre os versículos 31 e 32 do capítulo 8 do Evangelho de João. Precisamos conhecer a Verdade, andar por ela e com ela. 

Proponho uma vida alicerçada na Palavra, como verdadeiros discípulos de Cristo, de forma que a Verdade seja revelada em nós. Não há liberdade sem obediência! 

 

Pr André Dutra 

Porque primícias?

Devemos oferecer nosso melhor para o Senhor. Frase muito conhecida e muito repetida. Mas será que realmente entendemos a profundidade dessa declaração? Será que consideramos as dimensões e o peso que ela representa? 

Nela está contida a essência daquilo que chamamos adoração. Sim, adoração nada mais é do que dar sempre aquilo que o Senhor merece: o melhor. Por esta razão, todo ser que conhece verdadeiramente a Deus sente-se na obrigação de oferecer-lhe o melhor. Não o aquilo não lhe fará falta, ou o que lhe sobra; não o que já não deseja mais; mas somente aquilo que para si tem valor, muito valor. 

Verdadeiros adoradores não adoram com pesar, pois fazem sempre com a liberalidade e alegria. Eles não adoram com dúvidas, pois são convictos de sua liberdade e creem que fazer o melhor é a melhor coisa a fazer. 

Salomão, que foi um dos homens mais prósperos e considerados um dos mais sábios, disse em seus provérbios: 

“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.” (Pv 3:9,10) 

Segundo o sábio rei, o princípios que o levou a prosperar foi a sua fidelidade para com as coisas de Deus. Ele priorizou o reino do céu em detrimento ao seu próprio reino. Ele havia pedido ao Senhor que lhe desse sabedoria para guiar ao povo ao invés de poder e riqueza. Por esta razão, nos declara as Escrituras, o Senhor deu-lhe sabedoria, mas deu-lhe também poder e riquezas. 

Não siga o sistema humano, onde o resultado tem sido inimizades e misérias, mas atente para os eficazes e inerrantes conselhos bíblicos. Não corra atrás desse mundo; não pense nas coisas que são terra, mas nas que são do alto; busque em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça. Você vera a mão de Deus sobre sua vida, sua família e seus negócios. A Palavra é infalível, porque aquele que prometeu é fiel. 

Oferte com alegria e gratidão; oferte com a consciência tranquila e convicção; oferte com intencionalidade e prioridade. Honre o Senhor com o melhor; adore-O comsuas primícias. 

 O segredo para verdadeira prosperidade é a verdadeira adoração. 

 

Pr André Dutra

Agora está mais perto!

Para aqueles que contam os dias estamos terminamos mais um ano, e outro ano está se iniciando. Mais uma vez nos surpreendemos com velocidade que o tempo passou. Parece ter sido há poucos dias que celebramos a chegada de 2016; parece que alguns dias ou semanas nos foram roubadas e de repente, chegou 2017! 

Quanto mais avançamos como sociedade mais ocupados ficamos como indivíduos. Temos menos tempo para os amigos, menos tempo para o cônjuge, menos tempo para os filhos e, lógico, menos tempo para Deus. Na verdade, como costumamos a deixar Deus por último, raramente sobra tempo para nos relacionarmos com Ele. 

Como cristãos, nós devemos estar atentos ao fato que falta menos um ano para nossa redenção. Na verdade, deveríamos contar os minutos de forma regressiva, entendendo que a cada um passa Jesus fica um minuto mais perto. Mas o mundo com seu rítimo acelerado tenta nos roubar o prazer de desfrutar dessa contagem. Parece que adormecemos ante a promessa de Deus. Por esta razão Paulo exortou os crentes de Éfeso, dizendo, despertem... sejam sábios e aproveitem bem o tempo (Ef 5:15@16). 

Em sua carta aos crentes de Roma, Paulo admoesta os irmãos com palavras semelhantes: “Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz.” (Rm 13:8@14) 

Uma coisa Deus pôs em meu coração, quando pela manhã do dia 31 eu orava com alguns irmão no escritório, que a nossa redenção está mais próxima agora. Senti o amor de Deus, desejando receber em sua presença aqueles que Ele comprou por tão alto preço. Assim como o pai aguardava ansioso a volta do filho pródigo, olhando várias vezes ao dia em direção ao caminho, assim senti o Pai olhando para terra, para mim e para você, ansioso por nos receber. 

Que este ano de 2017 o nosso projeto prioritário seja passar mais tempo com Deus, crescendo na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, investindo mais no lugar onde passaremos a nossa eternidade e “arrumando nossas malas” para partir. Sim, a nossa salvação está mais perto agora. 

Feliz 2017! 

Pr André Dutra

Garantia de sucesso

Josué, o próximo líder de Israel, era bem diferente de Moisés, o saudoso líder que congregou, libertou, organizou e conduziu o povo por mais de 40 anos. Ao contrário de Moisés, que fora criado no palácio de Faraó, Josué foi criado como escravo.


Um foi criado para governar; o outro para prestar serviços pesados.
Um foi ensinado a ciência mais avançada da época; o outro apenas alguns relatos sobre seus antepassados.
Um foi treinado para ser um general e dar ordens; o outro aprendeu apenas a obedecer e temer os soldados egípicios. 
Embora ambos houvessem andado juntos pelos últimos 40 anos, Josué não teve a mesma responsabilidade e consequente projeção que Moisés. Se o grande líder possuia alguns opositores, imagine só o moço que era sempre visto ao seu lado? 


O que talvez era caso de crítica e zombaria para alguns, era justamente a força de Josué. Ele servia seu líder com energia e fidelidade. Ele observava de perto e aprendia com Moisés a depender do Senhor e buscar sua providência. 


Deus encontrou em Josué as qualidades necessárias para fazer dele o sucessor de Moisés. 
Para garantir o sucesso de Josué, Deus lhe recomenda, em Js 1:7, três atitudes essenciai

1) ser forte - não ceder as pressões
2) ser muito corajoso - enfrentar desafios
3) ter direção; foco - ouvir a Deus

Quer ser bem sucecedido na vida?

Pr André Dutra

Correnteza de vida

Pregamos muito sobre a descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste e enfatizamos o alvoroço no cenáculo, mas pouca atenção é dada ao propósito: transformar pessoas ordinárias em extraordinárias. Geramos a emoção, mas não provocamos transformação.

O mesmo acontece com a visão de Ezequiel 47. Quantas pregações já ouvimos cuja ênfase estava na travessia do rio? Quantos hinos nós ouvimos e cantamos? Quantas vezes fomos incentivados a nos aprofundar e nadar no rio de Deus?

Sim, podemos trazer uma mensagem de avivamento com base nesta passagem. Entretanto, o propósito da visão é o de revelar o desejo de Deus em trazer cura, restauração e vida. O propósito não era levar o profeta a um mergulho espiritual, embora isso tenha sido uma linda experiência. Na visão, as águas prosseguem, fecundando suas margens e fazendo crescer várias espécies de árvores, cujas folhas nunca murchavam e que produziam frutos continuamente. Mas este ainda não era o propósito final. O maior milagre, aquele que iria mudar, não apenas o cenário, mas a vida de todos os habitantes daquela região.

O rio, ao desaguar no Mar Morto, tinha o poder de sanar suas águas, ressuscitando-o. Um mar totalmente sem vida, razão pela qual é chamado Morto, é transformado num viveiro, onde abundam enormes peixes. Pense no imenso contraste desses dois quadros aqui retratados: um de deserto, solidão e morte e outro de fertilidade, abundância e vida.

Este é o propósito de Deus com o rio que flui do seu trono, restauração. Ezequiel revelou a proposta de Deus a nível nacional, mas Jesus apresentou esta mesma proposta de forma mais pessoal e íntima, convidando a cada um de nós a irmos beber da sua água. Agora não é mais pisar, caminhar, mergulhar ou nadar. Agora é beber!

A mesma obra de restauração Deus que realizar na minha e na sua vida, e isto de dentro para fora, e por completo. Ele não quer apenas nos recrear, permitindo-nos “nadar” em sua presença. Ele não deseja apenas nos sustentar, alimentando-nos com os frutos da terra. O Senhor que ir até o fim conosco, transformando a nossa existência. O propósito dele é nos vida, e dá-la com extrema abundância.


“...aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede,

porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água

que salte para a vida eterna.”     

João 4:14

 

Pr. André Dutra

Dormente, emergente, permanente: Qual igreja fazemos parte?

Além dos vários grupos que são formados dentro da igreja, pela própria liderança da igreja, e para o bem da igreja, nós observamos a formação de grupos que se distanciam dos demais. Estes são formados por pessoas que deixam de acompanhar a liderança, ou porque ficam para trás, ou porque avançam “na frente”, escolhendo seus próprios rumos. Formando “igrejas” dentro da igreja.

Gostaria de falar sobre três tipos de igreja que retratam esta realidade, e tentar trazer orientação, ânimo e coragem para todos nós, a fim de que sejamos um só corpo, uma só igreja, uma só família.

IGREJA DORMENTE – é a quela formada por crentes que vão se acomodando em sua zona de conforto, fogem aos desafios e resistem às mudanças. Rapidamente o cristianismo se torna algo pesado e maçante. E por causa da negligência e ociosidade, logo adormecem. É a igreja das “virgens insensatas”. A respeito dessa igreja Paulo escreve:  "Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti".

IGREJA EMERGENTE – ao contrário da igreja dos adormecidos, esta é bem ativa.  Ela vai emergindo com olhar de superioridade, com carisma e muita disposição. Rejeita a visão da liderança local e elabora suas próprias doutrinas. Sua teologia é divorciada das Escrituras e amaziada aos costumes do mundo. São “amigos” de Deus, mas só andam envolvidos com as coisas terrenas. Servir a Deus é, entre os emergentes, sinônimo de religiosidade e legalismo. A esse respeito, nos advertiu Paulo: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos.”

IGREJA PERMANENTE – como sempre aconteceu na sua história, a igreja sempre contou com um grupo de remanescentes, aqueles que perseveraram na doutrina dos Apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Há uma igreja que é a permanente manifestação da vontade do Pai aqui na terra. Um grupo de pessoas que mantem um relacionamento, não perfeito, mas sincero com Senhor. Pessoas que buscam, na Palavra, crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus. Muda a cultura, removem-se os padrões, perdem-se os valores, mas a igreja dos fieis permanece firme. 

Não fique para trás; não avance a frente. Não se devie nem para esquerda, nem para direita. Permaneça aonde Deus o tem colocado e sirva a ele com alegria. Faça parte da igreja que, tendo pouca força, guarda fielmente a Palavra do Senhor. Seja membro da Igreja Permanente.

 

Pr André Dutra

Pérola ou bijuteria

“Formosas são as tuas faces entre os teus enfeites, o teu pescoço com os colares”. Cânticos 1.10 

Sabe como as pérolas são formadas? A ostra é invadida por um corpo estranho e para se proteger, libera várias camadas de nácar ou madrepérola formando a pérola que conhecemos. Esse é um processo natural mas doloroso e sua formação pode durar até três anos.

Em nossa vida não é diferente as feridas e dores pelas quais passamos muitas vezes vem para forjar o nosso caráter, para nos amadurecer e para nos tornarmos pessoas melhores.

Somos provadas, aprovadas e purificadas nas mãos do oleiro e os nossos colares de pérolas são formados nas grandes tribulações da vida. A bíblia diz que o Senhor corrige a quem ele ama.

“Os preciosos filhos de Sião, avaliados a puro ouro, como são agora reputados por vasos de barro, obra das mãos do oleiro!” Lamentações 4.2

Devemos ser como um vaso nas mãos do oleiro e deixar que Ele nos molde conforme o seu querer  tirando as imperfeições e as rachaduras de nossa vida. O processo pode ser doloroso pois nem sempre aceitamos a mudança mas o Pai de amor sabe o que precisamos e o que é melhor para cada uma de nós. Ele nos conhece como a palma de suas mãos e o mais importante ELE NOS AMA.

Dessa forma nos tornaremos lindas pérolas que não ficam a mostra em uma prateleira como bijuterias baratas que parecem lindas ao olhar, mas com o tempo mostram a ferrugem e são jogadas fora. Seremos escondidas e guardadas, pois grande é o nosso valor.

Seja uma pérola mesmo que doa, pois quanto maior for a dor, maior será o brilho do Senhor resplandecendo em sua vida.

Oração: Senhor quero ser uma pérola mesmo que seja dolorido. Forja o meu caráter, pois quero ser purificada de meus erros e pecados. Sonda o meu coração e vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno. Em nome de Jesus. Amém!

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O poder da oração intercessória

Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. Ora, as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram por baixo dele, e ele nela se assentou; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um, de um lado, e o outro, do outro; assim lhe ficaram as mãos firmes até ao pôr-do-sol. E Josué desbaratou a Amaleque e a seu povo a fio de espada. Ex 17:11@13

Qual foi a última vez que voce estendeu suas mãos sobre sua família para abençoá-la? 

Se você não tem feito isto regularmente, é bem provável que sua família esteja passando por momentos difíceis ou se vendo obrigada a recuar diante dos desafios da vida.  Se você deseja  ver sua família triunfar a sua intercessão em favor dela é fundamental. 

Numa batalha decisiva contra um poderoso inimigo, o povo de Israel se viu na dependência da intercessão de Moisés. Quando ele estendia suas mãos o exército de Israel avançava, quando  porém os braços de Moisés iam se cansando e suas mãos se abaixavam, o povo se via obrigado a recuar. Vendo Arão e Hur que as forças de Moisés se exauriam, e entendo que sem sua interseção Israel não teria chance alguma contra Amaleque, eles providenciaram um lugar para o assentar, enquanto isso, os dois sustentavam ao alto as mãos do seu líder. Como resultado deste esforço conjunto o povo de Israel venceu aquele  implacável oponente e conseguiu prosseguir rumo a terra prometida.

Interessante é notar que não era a força dos braços dos soldados  que determinava o sucesso ou fracasso no campo de batalha, mas o braço da intercessão; nessa batalha não houve sequer menção sobre os braços de Josué, o líder daquele exército, todavia a história declara que aquela vitória foi conquistada pelos braços de Moisés, o líder espiritual do povo de Israel. O que nos leva a questionar: A vitória foi conquistada pelas mãos que seguravam as espadas ou pelas mãos que seguravam o cajado? Certamente por ambas. Porém, sem a intercessão de Moisés, em vão teriam os valentes soldados empunhado suas espadas.  

Ore incessantemente por sua família e por sua igreja, para que Deus lhes revistam com sua armadura (Ef 6:10@18 ) e lhes concedam poderosas armas espirituais (2 Co 10:3,4); clame e interceda ao Senhor dos Exércitos, para que possam continuar avançando rumo ao sucesso. Caso se sinta exausto, peça ao Espírito Santo para te revigorar (Rn 8:26).

Mantenha sempre suas mãos erguidas sobre sua casa, intercedendo em favor de cada membro se sua família. O Senhor dará vitoria!

 “Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento.”2 Co 2:14

             Pr Andé Dutra

A entrada triunfal

“E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho,  e outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho.  E as multidões, tanto as que iam adiante como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi!  Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!  E, entrando ele em Jerusalém,  toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este? E a multidão dizia: Este é Jesus,  o Profeta de Nazaré da Galiléia.” Mt 21:8@11 

Este grande evento, conhecido como a Entrada Triunfal, marcou o início da última semana do ministério de Jesus Cristo. Seis dias antes da Páscoa ele subiue foi a Jerusalém para cumprir sua missão: dar sua vida em resgate de muitos. 

As multidões, tanto a que o acompanhava quanto a que veio ao seu encontro, clamavam em alta voz, se regozijando pela chegada do seu prometido Rei, o Messias. Querendo expressar sua alegria e devoção, eles deitavam sobre o caminho suas vestes enquanto outros deitavam ramos de palmeiras. Reconheceramo esplendor daquele momento e não queriam perder a oportunidade de declararem total sujeição ao Rei e prestarem adoração ao Senhor por tê-lo enviado.  

Hosana! Bradavam eles a expressão hebraica (hoshiah na) que significa: salva, pedimos. Em outras palavras, livra-nos das mãos dos romanos e estabeleça o reino de paz e prosperidade; venha e reine sobre nós, somos teus servos.Em um absurdo contraste, esta mesma turba gritou poucos dias depois: crucifica-o, crucifica-o.  

Quão instável é o ser humano! Como pode a mesma multidão bradar bendito o Rei que vem em nome do Senhor gritar indignada fora daqui com este? Os mesmos lábios que aclamaram Jesus rei, o aclamaram réu de morte.  

João relata que o povo discordou de Jesus quando ele disse que o Cristo haveria de padecer. Eles apontaram para as Escrituras, onde dizia que o Cristo permaneceria para sempre (Jo 12:34). Sim, as Escrituras dizem que o seu reino é eterno, porém também diz, em várias outras passagens, que o Messias haveria de padecer. De igual modo, a Bíblia diz que um dia reinaremos com Ele em glória, mas também diz que neste mundo teremos aflições. 

Lamentavelmente a história se repete. Por não conhecerem as Escrituras e nem o poder de Deus (Mt 22:29), os mestres erraram,e com eles errou o povo, assim erram muitos “mestres” em nossos dias, que buscam na Palavra somente o que lhes é favorável e acabam por fazer errar o povo. Como resultado as pessoas se decepcionam com fé e afastam-se da igreja.  

Quantos voltam atrás quando enfrentam adversidades, ou se sentem contrariados por uma ou outra razão? Será que todas as vezes que Deus não fizer exatamente como queremos nós vamos nos rebelar contra ele? Vamos nos revoltar e murmurar contra Deus, rejeitando seu propósito para nós? Quem é o rei em nossas vidas? A quem vamos seguir? 

Como eu gostaria de ver uma Igreja, que independente das circunstâncias, sempre se apresentasse com uma atitude de louvor e adoração para com o Senhor. Como eu gostaria que nós, como povo comprado, pudéssemos nos curvar diante da majestade de Cristo Jesus e oferecer a ele o nosso melhor. Aquela entrada triunfal deveria se repetir todos os dias em nossas vidas. Ele deve ser recebido e celebrado todas dias como o Rei que vem em nome do Senhor. Hosana! 

 

Pr. Andre Dutra

10 anos de promessas cumpridas

Ao anjo da igreja de Filadélfia escreva o seguinte:
“Esta é a mensagem daquele que é santo e verdadeiro. Ele tem a chave que pertencia ao rei Davi; quando ele abre, ninguém fecha, e quando ele fecha, ninguém abre.
“Eu sei o que vocês estão fazendo. Sei que têm pouca força. Vocês têm seguido os meus ensinamentos e têm sido fiéis a mim. Eu abri diante de vocês uma porta que ninguém pode fechar. Escutem! Quanto àquela gente que pertence a Satanás, aqueles mentirosos que afirmam que são judeus, mas não são, eu farei com que eles venham e caiam de joelhos diante de vocês. E todos eles saberão que eu amo vocês. Vocês têm obedecido à minha ordem para aguentar o sofrimento com paciência, e por isso eu os protegerei no tempo da aflição que virá sobre o mundo inteiro para pôr à prova os povos da terra. Eu venho logo. Guardem o que vocês têm, para que ninguém roube de vocês o prêmio da vitória.
“A pessoa que conseguir a vitória, eu farei com que ela seja uma coluna no templo do meu Deus, e essa pessoa nunca mais sairá dali. E escreverei nela o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que virá do céu, da parte do meu Deus. E também escreverei nela o meu novo nome.
“Portanto, se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam o que o Espírito de Deus diz às igrejas.” (Apocalipse 3:7@13 NTLH)

Aquele que prometeu é fiel para cumprir. Passam-se os anos e a promessa não perde sua validade, nem aquele que prometeu perde o seu vigor. Há dez anos temos vivido aquilo que Deus disse a nosso respeito.  
Cremos que bênçãos ainda maiores hão de nos alcançar. Preparem-se!

Pr André Dutra

 

Agradecemos ao Ministério Filadélfia, na pessoa do Rev. Manuel A. de Melo, pelo grande apoio espiritual que nos tem dado, sem o qual não poderíamos ter chegado até aqui. Que o Senhor os abençoe na obra do ministério, e lhes faça prosperar em todos os sentidos.

Igreja Filadélfia de Kirkland

Evangelho da _________!

Na Bíblia, Deus se revela a humanidade através de centenas de nomes e outras centenas de adjetivos, os quais, em conjunto, nos revelam "traços" do seu caráter.

Assim como um atributo só não pode descrever a Deus, uma palavra só não pode representar o Evangelho.

Paulo entendeu isso quando exclamou:

"Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos!" (Romanos 11:33 NVI)

Vamos sair da superfície e mergulhar em busca de uma imagem mais real e vívida de Deus, e do seu Evangelho.